Por Ícaro Guimarães

19/02/2021

Monitoramento de Vacinas e outras lições sobre o uso da tecnologia IoT contra a COVID-19

Blog Khomp - IoT + Vacinas

A imagem de um profissional de saúde sendo vacinado nos enche de esperança para uma próxima realidade com menos vítimas e mais abraços. Equação que só tem fechado graças aos avanços tecnológicos que possibilitaram fazer o mapeamento genético do vírus para iniciar a imunização em massa.

No meio dessa jornada ainda é válido incluir as inúmeras fases de testagem, as imprevisíveis ações governamentais, as regulamentações necessárias e a complexa logística de fazer toda a distribuição das doses de vacinas em um país gigante como o Brasil.

Mas falar de logística de vacina é resgatar um problema antigo. Um desafio gigante na indústria farmacêutica que agora, durante a pandemia, encontrou ferramentas totalmente eficazes: os sensores e dispositivos IoT. Entenda como essa tecnologia está sendo primordial para o sucesso da imunização.

 

Vacinas x Variações da Temperatura

A relação entre IoT e vacinação está focada em resolver a fragilidade do controle da temperatura. A grande maioria das vacinas exige câmaras ultra frias com refrigeração específica para armazenamento e transporte. Processo sensível, pois as doses que porventura forem expostas a variações extremas ou fora da regulamentação definida são consequentemente inutilizadas. O que impacta em menos pessoas vacinadas.

A corrida se torna ainda mais complexa ao nos depararmos com algumas vacinas, como a da Pfizer, que precisa ser congelada a uma média de -70 ºC, não podendo ser descongelada de jeito nenhum no transporte devido à técnica usada no seu desenvolvimento.

Neste cenário, sensores IoT são usados em recipientes móveis ou depósitos climatizados para garantir a confiabilidade da temperatura 24 horas por dia e 7 dias por semana. Eles são resistentes para funcionarem em ambientes congelantes e automatizados para captar os dados e enviar para uma aplicação pré-configurada. Atingiu o limite da condição definida, um alerta é acionado, por exemplo.

“Estamos diante de um case de sucesso para a logística das vacinas contra a COVID-19. Mas é importante falar que essa tecnologia tem tudo para ser definitiva para outras vacinas também, além de medicamentos, controle de nitrogênio líquido e bancos de sangue” – Revela Sandro Kirchner, gerente de desenvolvimento da Khomp.

 

O IoT em hospitais

As vantagens das ferramentas IoT não estão restritas ao transporte de doses de vacinas. Na realidade, mais do que nunca, hospitais, clínicas e farmácias precisam estar preparadas para receber adequadamente esses materiais. A ideia é que os agentes da saúde não desperdicem o tempo fazendo monitoramento manual, com relatórios diários. Isso os sensores e dispositivos fazem de forma automática.

 

Esses são os maiores usos do IoT na área da saúde:

  • Monitorar a temperatura e abertura de portas nos freezers de vacina, remédios, bancos de sangue
  • Monitorar a temperatura do nitrogênio líquido
  • Monitorar a temperatura e umidade ambiente nos quartos dos pacientes
  • Monitorar ruídos, temperatura, umidade, luminosidade nas UTIs
  • Monitorar o nível da caixa d’água
  • Monitorar a presença nas salas
  • Monitorar o consumo de água, gás e energia elétrica
  • Criar uma sirene orientativa inteligente

 


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