Por Raquel Cruz Xavier

08/06/2017

3G no Brasil: estamos no fim do 2G?

A tecnologia 2G de telefonia móvel começou na década de 1990 com a implantação do sinal digital, e até hoje é utilizado em várias partes do mundo. Sua grande evolução em relação à tecnologia anterior foi a troca do sinal analógico pelo sinal digital, que permitiu decodificação e mobilidade das linhas. Ele utiliza principalmente o GSM (Global System for Mobile Communications), TDMA e CDMA.

O 2G está estabelecido como o principal recurso de conversação por oferecer todas as ferramentas necessárias para as operadoras, mas é no 3G que a maioria dos usuários da telefonia móvel se encontra hoje, incluindo o Brasil. Iniciada em meados de 2000, a rede de terceira geração usa principalmente as tecnologias WCDMA ou CDMA e oferece velocidades mínimas de 256 kbps, segundo o padrão IMT-2000 (International Mobile Telecommunications for the year 2000) . A velocidade máxima de dados no 3G alcança 14Mbps usando HSPA e 21Mbps com HSPA+, ambas tecnologias que fazem parte do WCDMA.

O tráfego de dados foi implantado em versões intermediárias do 2G, chamados informalmente de 2,5 (GPRS – General Packet Radio Service, com velocidade de até 114kbps) e 2,75G (EDGE – Enhanced Data rates for GSM Evolution, com até 400kbps de velocidade). Mas foi com a tecnologia 3G que a convergência de voz e dados permitiu o avanço dos aplicativos e interatividade via internet nos smartphones, e assim a telefonia móvel ganhou escala.

 

Cobertura 3G e 2G no Brasil e no Mundo

Atualmente, o 2G cobre todos os municípios do Brasil, sendo ainda o maior meio de comunicação de voz utilizado na telefonia móvel. Os dados divulgados pelo site da Teleco de abril deste ano indicam, inclusive, que ainda há um número expressivo de usuários dessa tecnologia: aproximadamente 42 milhões dos celulares ativos no país. Já o 3G, segundo o mesmo site, cobre 98,3% do território brasileiro, e somam mais de 108 mil usuários ativos.

É notável o abandono da tecnologia 2G, porém, está longe de ser uma realidade para as operadoras de telefonia deixarem de prover este serviço. Porém, diferente do Brasil, em alguns países como Singapura e Coréia do Sul as redes 2G já estão sendo desativadas dando espaço de uso das frequências para tecnologias mais atuais como as redes 4G.

Na mesma vertente, o 4G vem ganhando força e adeptos em todo o mundo. Com a peculiaridade do mercado brasileiro, esta tecnologia ainda é restrita. Apesar do crescimento de smartphones aptos ao 4G, a realidade para crescimento da estrutura ainda é de alto custo e sinal mais fraco que do seu predecessor.

 

Abrangência de produtos Khomp com essas tecnologias

Acompanhando o real cenário brasileiro, a Khomp possui em seu portfólio, produtos que suportam tanto a tecnologia 2G quanto 3G. É o caso dos produtos que são exclusivamente GSM, como os EBS GSM e os módulos de telefonia para a linha de media gateways KMG MS. Já os produtos que possuem interfaces híbridas, por sua vez, ganharam recentemente suporte às redes 3G e logo estarão disponíveis comercialmente. São os produtos EBS Modular, EBS Server Modular e também o recém lançado, UMG Modular 300.

 


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Referências:
http://www.teleco.com.br/3G_cobertura.asp
http://www.teleco.com.br/tecnocel.asp
https://www.singtel.com/about-Us/news-releases/singapore-cease-2g-services-april-2017
https://opensignal.com/reports/2016/08/global-state-of-the-mobile-network

 

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