Por Raquel Cruz Xavier

16/10/2018

Futurecom 2018: saiba como as operadoras e provedores podem contribuir com uma internet mais segura

Cobertura Futurecom - Nicbr Programa internet mais segura

Qual o papel das operadoras e provedores de serviço na luta contra os cibercriminosos? Esse é o mote do Programa Internet mais Segura, trabalho apresentado por Gilberto Zorello, coordenador de Projetos do @NIC.br, no primeiro dia do Futurecom 2018.

“Nossa ideia é repensar as estratégias de segurança de uma maneira diferente: olhando o tráfego que sai da sua rede”, propõe.

O Programa Internet mais Segura prevê uma série de ações coordenadas entre provedores de internet, desenvolvedores de tecnologia e associações como o @NIC.br, visando garantir a idoneidade do tráfego de dados na rede pública.

Para as operadoras e ISPs, isso envolve medidas como a adoção de filtros e políticas de roteamento para monitorar os clientes IP, bem como a implantação de ações para evitar falsificações desse tipo de identificação; o estabelecimento de vias acessíveis de contato com órgãos responsáveis pelo registro de domínios; e a publicação de políticas de roteamento em bases externas, facilitando assim a validação do processo em escala global.

“Nossa proposta é, a médio e longo prazo, que todo operador cuide do que está saindo de sua rede, tornando o combate aos ataques maliciosos mais simples e barato”, afirma.

No que se refere aos desenvolvedores de tecnologia, o @NIC.br atua de forma consultiva. A partir de materiais didáticos e práticos, a instituição recomenda uma série de medidas de segurança a serem adotadas na construção de equipamento de rede, como CPEs. “As soluções IoT, por exemplo, se não tomarem o devido cuidado, podem se tornar perigosos pontos de vulnerabilidade”, alerta.

 

E o VoIP?

Apesar de fora da lista dos protocolos mais frágeis a ataques de negação de serviço, a utilização do VoIP acaba prejudicada tangencialmente. “Esses ataques consomem banda do provedor, o que pode gerar um gargalo e interferir na qualidade do serviço para o consumidor final”, explica, reforçando a proposta que o operador cuide do que está provendo na rede.


Saiba mais sobre sobre A segurança dos dados de uma rede telefônica neste outro artigo do Blog.


 

Esse artigo faz parte da cobertura do Futurecom 2018! Fique por dentro dos principais temas abordados no evento sob a ótica da Khomp!

 

 

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