Por Raquel Cruz Xavier

18/04/2018

3 aplicações de SBC indispensáveis à telefonia de ambientes corporativos

aplicações de SBC corporativo Khomp

Além das questões relacionadas à segurança dos sistemas de telefonia, algumas aplicações de SBC – Session Border Controller, o tornam uma ferramenta indispensável para cenários corporativos.

Isso porque o equipamento permite adotar melhorias de desempenho que impactam diretamente no custo operacional e na disponibilidade de serviço, sendo capaz de diminuir a complexidade do tráfego de dados entre filiais e minimizar possíveis falhas que poderiam causar interrupções na comunicação. Entenda!

Transcoding

Antes de entender o funcionamento destas aplicações de SBC, é preciso ter em mente como funciona o tráfego de dados nas redes de telefonia por IP.

A voz que trafega da internet dos usuários e da rede pública, vem com alta qualidade, o que reflete em alto consumo de banda e, por sua vez, um alto custo por chamada. Nesse cenário, o transcoding realiza a compressão/descompressão dos pacotes de dados, reduzindo o volume de dados que circula na rede interna e entre empresa e operadora (ou outras conexões externas). Assim, a demanda de internet é reduzida, o que reflete em economia.

“Para fazer isso via PABX, é preciso que este conte com um processador de alto desempenho, o que onera seu custo. Ao delegar essa função ao SBC, não é preciso investir nesse aspecto. Além de, é claro, contar com um equipamento dedicado a essa função, o que garante melhor qualidade de entrega e flexibilidade”, explica Lauro Granzotto, Consultor Comercial da Khomp.

Stand-Alone Survivability (SAS)

Necessário nos casos em que o sistema de telefonia unifica diferentes localidades, esse recurso visa uma melhor gestão dos pontos de telefonia. “A partir do SBC, é possível desenhar um sistema de contingência que diminui consideravelmente os riscos de interrupção de serviços”, afirma.

Os SBC são capazes de substituir a necessidade de um PABX local, quando distribuídos estrategicamente na rede da empresa, beneficiando-se da capacidade de compartilhamento de recursos. Nesse modelo, cada unidade (ou grupo de telefonia) é ligada a uma central e utiliza as funcionalidades providas pela mesma.

Soma-se o fato de que cada equipamento pode estabelecer um link direto com as operadoras. “Dessa forma, se a conexão com o PABX cair, cada SBC tem autonomia para originar e receber ligações, mesmo sem todos os recursos provenientes da central”, explica.

Esse recurso não só traz robustez para a filial, mas também para a matriz, pois, a mesma pode utilizar os links de saída das filiais como contingência para ela mesma, mantendo assim, todo ecossistema de telefonia da empresa abastecido de redundância.

Register Authorization (RA)

Essa funcionalidade, a grosso modo, visa autorizar ou não todas as chamadas realizadas por ramais externos. “Quando um terminal SIP requisita uma chamada para o PABX, sua credencial passa por uma avaliação com base numa lista prévia de usuários autorizados – o que vai definir se a chamada continua ou não. Isso torna o RA uma excelente medida para interligar com mais segurança a matriz às filiais”, esclarece.

Com a função RA, o SBC pode assumir o controle da autenticação dos registros por meio de consulta a base de dados LDAP em um servidor externo, preservando o PABX, ou deixar a autenticação a cargo dele. Em ambos os casos, o SBC oculta a topologia da rede interna, garantindo sua segurança contra requisições mal intencionadas.

Pode também executar os registros em múltiplos PABX, como um recurso de redundância. Após um registro ser autorizado ou negado, o SBC mantém o estado do registro e das transações dos usuários registrados para futuras consultas.

Quer saber mais sobre a aplicação do SBC em projetos corporativos? Consulte os Consultores Comerciais da Khomp ou fale com seu integrador.

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